A prática da pintura de Cal é uma das mais antigas da humanidade e é ainda muito utilizada, sobretudo no ambiente rural, por ser um produto barato e bastante acessível, pois pode ser encontrado em qualquer pequena loja de material de construção e até mesmo em mercearias; e é mais rápida de fazer e de aplicar, resultando numa superfície com aparência rústica, com um aspecto um tanto provisório.
A Cal tem profunda ação fungicida e não contém insumos tóxicos, além de permitir a difusão do vapor d’água (ou ‘respiração’) das paredes.
A pintura a Cal é um verdadeiro antídoto contra as umidades.
Ocorre que, por ser originariamente barata e de fácil aplicação, este tipo de pintura tornou-se desprezada pelos consumidores das classes médias e altas, enquanto ia tendo a sua imagem literalmente destruída pela indústria de tintas, cada vez mais ávida em impingir produtos de tecnologias cada vez mais caras.
Realmente, ela teve lá os seus problemas, tais como: baixa viscosidade - escorria e respingava demais durante a aplicação; depois de seca, a Cal não oferecia uma boa cobertura das superfícies e não fixava completamente nas superfícies, fazendo o pó da Cal logo se desprender, grudando em roupas e na pele. Por fim, este tipo de pintura apresentava um aspecto típico do “manchado” em dias de chuva.
Realmente, ela teve lá os seus problemas, tais como: baixa viscosidade - escorria e respingava demais durante a aplicação; depois de seca, a Cal não oferecia uma boa cobertura das superfícies e não fixava completamente nas superfícies, fazendo o pó da Cal logo se desprender, grudando em roupas e na pele. Por fim, este tipo de pintura apresentava um aspecto típico do “manchado” em dias de chuva.
Através do resgate e da reformulação artesanal das antigas fórmulas e técnicas das pinturas com Cal, a Bioarquitetura e Bioconstrução resolveu este problema de forma ecológica e sustentável, isto é, sem anular a qualidade ambiental do produto e sem usar fixadores e aglutinantes químicos!
Hoje em dia, já podemos afirmar que há mais três pontos a favor da pintura a base de Cal:
1- Completa aderência
2- Durabilidade
3- Manutenção da cor (pigmento)
Esta pintura pode durar tanto quanto a tinta convencional, desde que as tintas a base de Cal recebam fixadores, impermeabilizantes e aglutinantes naturais, como por exemplo, a cola ou o sumo de cactos (palma).
O único senão das tintas a base de Cal é que não podem ser aplicadas sobre massa acrílica nem sobre massa-corrida, porque não aderem a esses materiais.
A pintura a base de Cal só pode ser lavada três meses depois de aplicada. Esses mínimos cuidados asseguram a melhor aderência da pintura.
O único senão das tintas a base de Cal é que não podem ser aplicadas sobre massa acrílica nem sobre massa-corrida, porque não aderem a esses materiais.
A pintura a base de Cal só pode ser lavada três meses depois de aplicada. Esses mínimos cuidados asseguram a melhor aderência da pintura.
As tintas ecológicas a base de Cal ficam especialmente belas quando aplicadas em superfícies rústicas, rugosas e “cruas”.
O QUE É A CAL?
A Cal é um insumo natural, que para ser produzido só precisa da ação do fogo, que modifica a rocha original – o CARBONATO DE CÁLCIO, que, após ser calcinado (queimado a temperatura de 1200˚C), torna-se o ÓXIDO DE CÁLCIO. Depois pela ação da água transformam-se em HIDRÓXIDO DE CÁLCIO e gradativamente volta a condição original da rocha.
O QUE É A CAL?
A Cal é um insumo natural, que para ser produzido só precisa da ação do fogo, que modifica a rocha original – o CARBONATO DE CÁLCIO, que, após ser calcinado (queimado a temperatura de 1200˚C), torna-se o ÓXIDO DE CÁLCIO. Depois pela ação da água transformam-se em HIDRÓXIDO DE CÁLCIO e gradativamente volta a condição original da rocha.