Todos acompanhamos desde o início deste ano as sucessivas tragédias provocadas pelas chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro. No ano passado, Santa Catarina também passou pelo drama das enchentes, com deslizamentos, desabrigados e perdas de vidas.
Uma das maiores causas disso deve-se a diminuição das áreas com pisos autodrenantes nas vias públicas, estacionamentos, parques, túneis, condomínios e residências. Com isso as áreas urbanas que teriam que ser de terra, de vegetação ou grama vão a cada dia diminuindo mais e mais.
Ruas asfaltadas; calçadas, pátios e quintais cimentados impedem que as águas pluviais sejam absorvidas pelo solo. Sem ter para onde drenar, as águas correm para o sistema público que não tem capacidade para receber num volume de águas cada vez mais alto nas grandes cidades.
A situação entretanto, não está totalmente perdida e uma das soluções já ser foi aprovada e está pronta para ser utilizadas conforme se vê no artigo abaixo.
Asfalto que 'seca' enchente é aprovado em teste na USP
Destak - Piso resistente às chuvas intensas do verão deve começar a ser usado em parquesUm novo tipo de asfalto absorvente, testado desde novembro no estacionamento do Centro Tecnológico de Hidráulica da Universidade de São Paulo, na zona oeste, ganhou nota máxima na sua maior prova de resistência: as chuvas de verão.
Capaz de sorver um litro de água em 26 segundos, o material reteve cerca de 100% do líquido armazenado durante cada uma das chuvas dos últimos dois meses.
Nesse período do teste, a capital registrou recordes de precipitação, com até 47 dias contínuos de tempo chuvoso entre dezembro e fevereiro.
O diferencial do piso absorvente é que ele evita que grandes volumes de água sejam despejados no sistema fluvial de uma só vez.
O processo envolve a retenção do líquido em camadas de pedras sob a manta asfáltica. Essa água é gradualmente liberada para as bocas de lobo, ao longo de um período de 12 horas.
UtilizaçãoFinanciado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Siurb), o piso deve começar a ser usado neste ano para pavimentar áreas públicas com tráfego leve, como parques, calçadas e estacionamentos.
A prefeitura estuda pôr a tecnologia à disposição de shoppings e outros estabelecimentos com grandes garagens abertas, a fim de aumentar a permeabilização.
"Em seguida, a ideia é levar o piso para vias de trânsito secundárias, por onde passam poucos veículos pesados, já que o piso não os suporta", diz o engenheiro Afonso Virgiliis, da Siurb.
Capaz de sorver um litro de água em 26 segundos, o material reteve cerca de 100% do líquido armazenado durante cada uma das chuvas dos últimos dois meses.
Nesse período do teste, a capital registrou recordes de precipitação, com até 47 dias contínuos de tempo chuvoso entre dezembro e fevereiro.
O diferencial do piso absorvente é que ele evita que grandes volumes de água sejam despejados no sistema fluvial de uma só vez.
O processo envolve a retenção do líquido em camadas de pedras sob a manta asfáltica. Essa água é gradualmente liberada para as bocas de lobo, ao longo de um período de 12 horas.
UtilizaçãoFinanciado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Siurb), o piso deve começar a ser usado neste ano para pavimentar áreas públicas com tráfego leve, como parques, calçadas e estacionamentos.
A prefeitura estuda pôr a tecnologia à disposição de shoppings e outros estabelecimentos com grandes garagens abertas, a fim de aumentar a permeabilização.
"Em seguida, a ideia é levar o piso para vias de trânsito secundárias, por onde passam poucos veículos pesados, já que o piso não os suporta", diz o engenheiro Afonso Virgiliis, da Siurb.
Fonte:http://www.saopaulo.sp.gov.br/
Ter, 23/03/10 - 08h14